O Bairro que se faz ouvir

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Sentimos a necessidade de algo mais. O mergulho não era suficiente. Decidimos ouvir o bairro. O som do avião, o som de cortar a relva, o burburinho de alguém que fala na rua, o som do vento que se encosta ás roupas penduradas, o som das motas, dos carros, o toque do sino da igreja, o som do tempo que passa e até mesmo um som intrínseco ao bairro que não é produzido por nada em específico, é só o som do Bairro da Liberdade. Fomos a lugares desconhecidos e regressámos àqueles que já tinhamos ido. Queríamos falar com as mesmas pessoas, conhecê-las melhor. Tentámos ir visitar de novo o senhor da garagem, aquele a que chamamos o "respigador da Liberdade", mas não o encontrámos. Entretanto fomos a uma merceria cuja dona é filha desse senhor e ela disse-nos que ele estava doente. Voltaremos lá mais tarde. Registámos audio-visualmente esta visita, como testemunho da nossa ida ao bairro. 

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