Memória a preto e branco

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Memórias do antigamente que permanecem e ruas que outrora já foram outra coisa. O Bairro da Liberdade nasceu de forma clandestina e as casas tinham poucas condições de habitação. Hoje em dia, infelizmente, ainda é uma realidade do bairro. Era um bairro pequeno, mas jovem e agitado. Hoje a população é envelhecida, e poucas são as vezes que se vêm crianças na rua. A cada esquina, as escadas deixam muito por contar. Eram mutuo mais que um local de passagem. Encontros, brincadeiras e conversas, ali pontuavam as horas que passavam. O som do comboio fazia-se ouvir. Era ali tão perto! As ruas sem carros eram marcadas pelas portas abertas. Pessoas entravam, pessoas saiam e o burburinho das conversas era permanente. As fontes eram postos obrigatórios várias vezes ao dia. Ainda hoje são.  
Uma aldeia na cidade.

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