Com o intuito do nosso trabalho ter
o melhor resultado final possível, decidimos recorrer a algumas referências,
como fonte de inspiração para o nosso manifesto. Algumas delas são expostas
neste post.
"Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem
pressa...
Livros são papéis pintados com
tinta.
Estudar é uma coisa em que está
indistinta
A distinção entre nada e coisa
nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há
bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as
danças...
Mas o melhor do mundo são as
crianças,
Flores, música, o luar, e o sol,
que peca
Só quando, em vez de criar,
seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de
finanças
Nem consta que tivesse
biblioteca... "
Fernando Pessoa, in
"Cancioneiro"
Em 1918, Schwitters começou a desenvolver as suas
"colagens", às quais chamou de ‘Merzibiden’ (Merz-imagens). No ano seguinte na
Galeria Der Sturm, em Berlim, revelou-as ao público.
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