Após todas as pesquisas e estudos feitos, chegámos a este resultado final. Um vórtice que nos envolve, azul e branco - cores da fachada principal da Garagem e de muitas das casas do bairro. O fundo do vórtice é a nossa Garagem, um elemento que para nós é um depositório/arquivo de experiências e relações, um elemento sugador de tudo o que nos marcou, que caracterizou as nossas visitas.
Lugares e objectos marcados quase geograficamente compõem este mapa. Desde o 702, que simboliza as várias paragens de autocarro, e o 70Z, símbolo da nossa típica sesta (Zzz) durante a VIAGEM
; aos tomates e louro da horta do Senhor João, que temos visto crescer; aos ténis pendurados na Rua de São Jacob, que para nós foi um objecto que nos chamou logo à atenção nos primeiros contactos com o bairro; à Rua Azul pela qual nos apaixonámos de imediato; aos abacates que a D. Adriana e o Sr. António tão gentilmente nos ofereceram e que marcaram uma das nossas visitas pela simbólica intervenção ao ajudá-los; aos escuteiros que desde o início tem sido um elemento guiador e informativo; às fontes, que através da sua funcionalidade e simbolismo no bairro, permitiram conhecer memórias, fragilidades e vivências; aos arcos do aqueduto que dividem o bairro mas não dividem as pessoas, sendo para nós um ponto de refêrencia e que sem nos apercebermos acompanha as nossas experiências; aos chocolates do Café da Rosa que, por vezes acompanhados por um café, fazem nascer ainda mais conversas; e aos 160 degraus das Escadinhas da Liberdade, que nos cansam tal como aos habitantes do bairro, e que se revelaram muito mais do que umas escadas: degraus com história e mudança.
; aos tomates e louro da horta do Senhor João, que temos visto crescer; aos ténis pendurados na Rua de São Jacob, que para nós foi um objecto que nos chamou logo à atenção nos primeiros contactos com o bairro; à Rua Azul pela qual nos apaixonámos de imediato; aos abacates que a D. Adriana e o Sr. António tão gentilmente nos ofereceram e que marcaram uma das nossas visitas pela simbólica intervenção ao ajudá-los; aos escuteiros que desde o início tem sido um elemento guiador e informativo; às fontes, que através da sua funcionalidade e simbolismo no bairro, permitiram conhecer memórias, fragilidades e vivências; aos arcos do aqueduto que dividem o bairro mas não dividem as pessoas, sendo para nós um ponto de refêrencia e que sem nos apercebermos acompanha as nossas experiências; aos chocolates do Café da Rosa que, por vezes acompanhados por um café, fazem nascer ainda mais conversas; e aos 160 degraus das Escadinhas da Liberdade, que nos cansam tal como aos habitantes do bairro, e que se revelaram muito mais do que umas escadas: degraus com história e mudança.
Uma autêntica confusão organizada de partes simbólicas (para nós) do bairro. Optámos por fazer stencils e com uma esponja, pintámos de preto as letras, tal como fazem os moradores do Bairro da Liberdade para indicar os números respectivos das porta de casa, das suas "garagens" cheias de revelações e objectos que dizem sempre mais do que o que vemos.
0 comentários